Rádio Clube do Pará
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Equipe Bola De Aura
]A Rádio Clube do Pará surgiu cinco anos depois da abertura da primeira rádio brasileira, a Rádio Sociedade do Rio de Janeiro, fundada em 1923. A data da transmissão inaugural da Rádio Clube foi 22 de abril de 1928. O evento foi comemorado com um coquetel em grande estilo, já que era considerado um acontecimento sem precedentes para a época. À frente deste grande empreendimento, estavam os pioneiros Roberto Camelier, Eriberto Pio e Edgar Proença. Como as primeiras do Brasil, a emissora surgiu na forma de uma associação, um clube de amigos empolg... Ver mais
Belem FM|104.7
+55913084-0100
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Almirante Barroso 2190, 66093-020 Belém, Brazil
http://www.radioclubedopara.com.br/
última atualização
[2024-01-16 06:59:33]
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A Rádio Clube do Pará surgiu cinco anos depois da abertura da primeira rádio brasileira, a Rádio Sociedade do Rio de Janeiro, fundada em 1923. A data da transmissão inaugural da Rádio Clube foi 22 de abril de 1928. O evento foi comemorado com um coquetel em grande estilo, já que era considerado um acontecimento sem precedentes para a época. À frente deste grande empreendimento, estavam os pioneiros Roberto Camelier, Eriberto Pio e Edgar Proença.
Como as primeiras do Brasil, a emissora surgiu na forma de uma associação, um clube de amigos empolgados com a novidade. Os integrantes do clube pagavam mensalidades fixas para manter a Rádio. No começo das operações, os discos eram emprestados por comerciantes que em troca tinham seus nomes divulgados. Participava da programação quem soubesse tocar um instrumento, cantar ou declamar poesias. As sessões eram à noite, ao vivo.
Nos primeiros anos, o funcionamento da Rádio era precário. Mesmo assim, ela já atingia municípios do interior. Quando o transmissor resistia bem, a Rádio ficava até uma hora no ar. Às vezes passava uma semana inteira em conserto, mas a persistência dos desbravadores foi maior do que as dificuldades. Camelier, Pio e Proença sabiam que a Rádio tinha nascido para o entretenimento, mas tinham consciência de seu potencial de prestação de serviços. Com o passar do tempo a programação se estabilizou.
Os primeiros prefixo e slogan foram PRAF – A voz do Pará. Na primeira metade da década de 30, muda o prefixo e Edgar Proença cunha o slogan pelo qual a Rádio ficaria conhecida em toda a Amazônia: PRC5 – A voz que fala e canta para a planície. De tão forte e presente na memória do povo, a marca PRC5 foi incorporada à razão social da emissora, depois que ela mudou novamente o prefixo por força de legislação. O nome atual é Rádio Clube do Pará PRC5 Ltda, com o prefixo 690 kHz.
O esporte foi prioridade para a Clube desde o início, por causa da paixão de Edgar Proença pelo futebol. A Clube foi a primeira emissora do Norte a transmitir uma partida de futebol, em 1935, jogo narrado pelo próprio Edgar Proença. No Brasil, a primeira transmissão tinha ocorrido em 1932. A Rádio foi também a primeira emissora do Norte a transmitir uma partida de Copa do Mundo, a final de 1950, no Rio de Janeiro, contra o Uruguai. A narração ficou a cargo de Edyr Proença, filho de Edgar Proença. O primeiro programa foi o Cartaz Esportivo, criado em 1939, e que ainda hoje está no ar.
Em 1937, a Rádio Clube teve sua primeira sede própria construída, era a Aldeia do Rádio, no Jurunas, que atraía centenas de ouvintes. Em 1954, o edifício Palácio do Rádio foi construído especialmente para abrigar a Rádio. Nessa época, o rádio alcançou o seu apogeu e fazia tanto sucesso que os locutores e radioatores eram perseguidos como galã.
Até 1954, a Rádio Clube não possuía concorrência. Os tempos áureos prosseguiram até a década de 60, quando a TV chegou ao Pará. As décadas de 40 e 50 foram as mais gloriosas para a rádio, assim como em todo o Brasil. Era o tempo dos programas de auditório, do rádio-teatro e das radionovelas.
Durante o Carnaval, a Clube promovia batalhas de confete com cobertura ao vivo, eram famosas também as festas organizadas pela rádio. Nesse período, Belém recebeu os mais famosos artistas internacionais, entre eles: Carmen Miranda, Silvio Caldas, Dalva de Oliveira, Carlos Galhardo e Orlando Silva.
Hoje, com 80 anos de atividades, a Rádio Clube do Pará é uma emissora moderna, alinhada com o novo perfil das rádios, voltada para o jornalismo, o esporte, a prestação de serviço e o entretenimento. A emissora está nas mãos da família Barbalho desde 1986. Em 93, ela foi integrada ao sistema da Rede Brasil Amazônia de Comunicação, no 3º andar do prédio da RBA.
Com um transmissor superpotente de 20 kW, a Clube atinge em onda média toda a dimensão continental do Pará. Em onda tropical, alcança a Amazônia Legal. Além disso, a Rádio também recebe cartas de ouvintes de vários países que ouvem a Rádio pela internet.
Nos últimos anos a Clube passou por um processo de reestruturação recuperando o equilíbrio de audiência entre a capital e o interior. Hoje é líder absoluta no seu segmento. A emissora está totalmente informatizada todas as operações são programadas via computador.
Seis horas diárias da programação da Rádio Clube são dedicadas ao esporte durante a semana. Nos finais de semana, quando os eventos esportivos são mais freqüentes, a quantidade de horas deste tipo de cobertura aumenta. Como o esporte é o ponto forte da Rádio Clube até hoje, a equipe de profissionais tem que ser competente. A Equipe Bola de Ouro, ou o Timão Campeão do rádio paraense, contam com a presença de Carlos Estácio, Cláudio Guimarães, Guilherme Guerreiro, Giusepe Tommaso, Géo Araújo e Carlos Castilho.
O jornalismo está nas ruas diariamente, relatando fatos diversos e os problemas da cidade. A população tem abertura e participação total. Há ainda os programas de entretenimento, com realização de promoções para os ouvintes. Além dos esportivos, entre os programas líderes de audiência está o Clube da Manhã, apresentado por Nonato Cavalcante. Ao todo, a emissora mantém hoje 62 funcionários, alguns com mais de 40 anos na casa.
Como as primeiras do Brasil, a emissora surgiu na forma de uma associação, um clube de amigos empolgados com a novidade. Os integrantes do clube pagavam mensalidades fixas para manter a Rádio. No começo das operações, os discos eram emprestados por comerciantes que em troca tinham seus nomes divulgados. Participava da programação quem soubesse tocar um instrumento, cantar ou declamar poesias. As sessões eram à noite, ao vivo.
Nos primeiros anos, o funcionamento da Rádio era precário. Mesmo assim, ela já atingia municípios do interior. Quando o transmissor resistia bem, a Rádio ficava até uma hora no ar. Às vezes passava uma semana inteira em conserto, mas a persistência dos desbravadores foi maior do que as dificuldades. Camelier, Pio e Proença sabiam que a Rádio tinha nascido para o entretenimento, mas tinham consciência de seu potencial de prestação de serviços. Com o passar do tempo a programação se estabilizou.
Os primeiros prefixo e slogan foram PRAF – A voz do Pará. Na primeira metade da década de 30, muda o prefixo e Edgar Proença cunha o slogan pelo qual a Rádio ficaria conhecida em toda a Amazônia: PRC5 – A voz que fala e canta para a planície. De tão forte e presente na memória do povo, a marca PRC5 foi incorporada à razão social da emissora, depois que ela mudou novamente o prefixo por força de legislação. O nome atual é Rádio Clube do Pará PRC5 Ltda, com o prefixo 690 kHz.
O esporte foi prioridade para a Clube desde o início, por causa da paixão de Edgar Proença pelo futebol. A Clube foi a primeira emissora do Norte a transmitir uma partida de futebol, em 1935, jogo narrado pelo próprio Edgar Proença. No Brasil, a primeira transmissão tinha ocorrido em 1932. A Rádio foi também a primeira emissora do Norte a transmitir uma partida de Copa do Mundo, a final de 1950, no Rio de Janeiro, contra o Uruguai. A narração ficou a cargo de Edyr Proença, filho de Edgar Proença. O primeiro programa foi o Cartaz Esportivo, criado em 1939, e que ainda hoje está no ar.
Em 1937, a Rádio Clube teve sua primeira sede própria construída, era a Aldeia do Rádio, no Jurunas, que atraía centenas de ouvintes. Em 1954, o edifício Palácio do Rádio foi construído especialmente para abrigar a Rádio. Nessa época, o rádio alcançou o seu apogeu e fazia tanto sucesso que os locutores e radioatores eram perseguidos como galã.
Até 1954, a Rádio Clube não possuía concorrência. Os tempos áureos prosseguiram até a década de 60, quando a TV chegou ao Pará. As décadas de 40 e 50 foram as mais gloriosas para a rádio, assim como em todo o Brasil. Era o tempo dos programas de auditório, do rádio-teatro e das radionovelas.
Durante o Carnaval, a Clube promovia batalhas de confete com cobertura ao vivo, eram famosas também as festas organizadas pela rádio. Nesse período, Belém recebeu os mais famosos artistas internacionais, entre eles: Carmen Miranda, Silvio Caldas, Dalva de Oliveira, Carlos Galhardo e Orlando Silva.
Hoje, com 80 anos de atividades, a Rádio Clube do Pará é uma emissora moderna, alinhada com o novo perfil das rádios, voltada para o jornalismo, o esporte, a prestação de serviço e o entretenimento. A emissora está nas mãos da família Barbalho desde 1986. Em 93, ela foi integrada ao sistema da Rede Brasil Amazônia de Comunicação, no 3º andar do prédio da RBA.
Com um transmissor superpotente de 20 kW, a Clube atinge em onda média toda a dimensão continental do Pará. Em onda tropical, alcança a Amazônia Legal. Além disso, a Rádio também recebe cartas de ouvintes de vários países que ouvem a Rádio pela internet.
Nos últimos anos a Clube passou por um processo de reestruturação recuperando o equilíbrio de audiência entre a capital e o interior. Hoje é líder absoluta no seu segmento. A emissora está totalmente informatizada todas as operações são programadas via computador.
Seis horas diárias da programação da Rádio Clube são dedicadas ao esporte durante a semana. Nos finais de semana, quando os eventos esportivos são mais freqüentes, a quantidade de horas deste tipo de cobertura aumenta. Como o esporte é o ponto forte da Rádio Clube até hoje, a equipe de profissionais tem que ser competente. A Equipe Bola de Ouro, ou o Timão Campeão do rádio paraense, contam com a presença de Carlos Estácio, Cláudio Guimarães, Guilherme Guerreiro, Giusepe Tommaso, Géo Araújo e Carlos Castilho.
O jornalismo está nas ruas diariamente, relatando fatos diversos e os problemas da cidade. A população tem abertura e participação total. Há ainda os programas de entretenimento, com realização de promoções para os ouvintes. Além dos esportivos, entre os programas líderes de audiência está o Clube da Manhã, apresentado por Nonato Cavalcante. Ao todo, a emissora mantém hoje 62 funcionários, alguns com mais de 40 anos na casa.
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