Радіо Itapicuru FM
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]Era o ano de 1997, quando um grupo de amigos idealizou a implantação de uma Rádio Comunitária em Ponto Novo. Reunidos, decidimos criar uma entidade para pleitear a outorga, conforme exigência legal. Assim fundamos a Associação Rádio Comunitária Itapicuru. O nome Itapicuru, já mostrava nosso apreço e nossa homenagem ao nosso Rio! Elaboramos toda a documentação e encaminhamos ao Ministério das Comunicações. O passo seguinte foi a compra dos equipamentos; para isto fizemos uma coleta de doações entre os associados e efetuamos a compra. Tudo feito ... Дізнатися більше
Ponto Novo FM|104.9
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Rua Getúlio Vargas, 04, Centro, Ponto Novo - BA. CEP: 44.755-000
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[2024-01-30 09:44:31]
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Era o ano de 1997, quando um grupo de amigos idealizou a implantação de uma Rádio Comunitária em Ponto Novo. Reunidos, decidimos criar uma entidade para pleitear a outorga, conforme exigência legal. Assim fundamos a Associação Rádio Comunitária Itapicuru.
O nome Itapicuru, já mostrava nosso apreço e nossa homenagem ao nosso Rio!
Elaboramos toda a documentação e encaminhamos ao Ministério das Comunicações. O passo seguinte foi a compra dos equipamentos; para isto fizemos uma coleta de doações entre os associados e efetuamos a compra. Tudo feito de acordo com as exigências governamentais e nossos princípios morais. Imaginávamos que esta ação nos permitia colocar a Rádio para funcionar e convidamos os “ improvisados locutores” voluntários: Arnobio, Fernando, Solange, Marcone, Gislene, Antoniano, Sirico, Jailton, Jucélia e Jacaré.
Nos bastidores total apoio da direção: Arnobio, Miguel, Jailton, Zenóbio, Gel, entre tantos outros. No dia 25 de janeiro de 1998 “Entramos no AR”. Foi um acontecimento histórico que superou as mais otimistas expectativas de sucesso. A casa de Miguel, local escolhido como sede, mais parecia uma casa de abelhas, tamanho era o entra e sai. Pessoas de todas as idades para lá se dirigiam levadas pela curiosidade e satisfação. Não paravam os pedidos musicais, oferecimentos, recados, mensagens, etc. Era uma satisfação ouvir o próprio nome ser dito em uma emissora de rádio. Afinal, Ponto Novo, até então só contava com serviço de alto falantes. Parentes e amigos distantes telefonavam para mandar suas mensagens, serviços de utilidade pública, campanhas de saúde, de solidariedade, comunicados etc.
Tudo transcorria muito bem, porém, devido a denúncias feitas não se sabe por quem, fomos obrigados a interromper nossa programação. Mas, a nossa vontade de voltar a funcionar e a cobrança popular, além de uma influência política nos fez reabrir a Rádio ainda de forma ilegal pois nos deram garantias que a Rádio não seria mais fechada. Mas, infelizmente isto não aconteceu e mais uma vez a Rádio foi fechada. Por conta destes fatos, fomos processados pela Polícia Federal e condenados ao cumprimento de penalidades de cunho social. Todos os meses, o diretor responsável, Arnobio Carneiro comprava uma cesta básica e doava a uma creche, durante dois anos.
Então decidimos que a luta continuava, só que não voltaríamos a funcionar sem autorização oficial.
Acompanhamos e participamos de perto todas as lutas pelo Brasil afora: participamos de eventos, manifestações, congressos etc. Fizemos muitos contatos com políticos locais entre eles os ex-prefeitos Nelson Maia e Nem Porcino, Deto Venâncio e também com parlamentares federais como Jacques Wagner, Walter Pinheiro, Jonival Lucas e Waldir Pires, todos nos ajudaram e a estes também agradecemos. Mas, a força maior veio de Deus e da população em geral que acreditou na seriedade do nosso projeto e a estes vão nossos maiores agradecimentos.
Não paramos, embora este trabalho tenha sido mais restrito aos dirigentes da Associação.
Foi uma luta incessante, mas graças a Deus e a todos nós, vitoriosa.
A Rádio Itapicuru deu oportunidade a pessoas da própria comunidade, assim, talentos apareceram, com Joelson Pereira, Marcone Silva, Jacaré, Solange, Marcos Cleyton, Ailton Cerqueira, Alex Alves, Sandra Moura, Robério Santos, Zé Carlos, Sirico, Gislene, Kiko, entre outros Uma Rádio Comunitária não pode ter interesse financeiro, classista, religioso ou político-partidário; apenas objetivos comunitários. Assim foi e assim será a nossa Itapicuru!
A Rádio Itapicuru cresce a cada dia: Temos adquirido novos equipamentos, dado oportunidades a novos locutores, expandido a integração das pessoas; realizado campanhas de solidariedade.
Embora o objetivo continue o mesmo de manter aberto este canal de comunicação democrático e imparcial disponibilizando a toda sociedade o seu desenvolvimento e principalmente incentivando o sentido de cidadania.
O nome Itapicuru, já mostrava nosso apreço e nossa homenagem ao nosso Rio!
Elaboramos toda a documentação e encaminhamos ao Ministério das Comunicações. O passo seguinte foi a compra dos equipamentos; para isto fizemos uma coleta de doações entre os associados e efetuamos a compra. Tudo feito de acordo com as exigências governamentais e nossos princípios morais. Imaginávamos que esta ação nos permitia colocar a Rádio para funcionar e convidamos os “ improvisados locutores” voluntários: Arnobio, Fernando, Solange, Marcone, Gislene, Antoniano, Sirico, Jailton, Jucélia e Jacaré.
Nos bastidores total apoio da direção: Arnobio, Miguel, Jailton, Zenóbio, Gel, entre tantos outros. No dia 25 de janeiro de 1998 “Entramos no AR”. Foi um acontecimento histórico que superou as mais otimistas expectativas de sucesso. A casa de Miguel, local escolhido como sede, mais parecia uma casa de abelhas, tamanho era o entra e sai. Pessoas de todas as idades para lá se dirigiam levadas pela curiosidade e satisfação. Não paravam os pedidos musicais, oferecimentos, recados, mensagens, etc. Era uma satisfação ouvir o próprio nome ser dito em uma emissora de rádio. Afinal, Ponto Novo, até então só contava com serviço de alto falantes. Parentes e amigos distantes telefonavam para mandar suas mensagens, serviços de utilidade pública, campanhas de saúde, de solidariedade, comunicados etc.
Tudo transcorria muito bem, porém, devido a denúncias feitas não se sabe por quem, fomos obrigados a interromper nossa programação. Mas, a nossa vontade de voltar a funcionar e a cobrança popular, além de uma influência política nos fez reabrir a Rádio ainda de forma ilegal pois nos deram garantias que a Rádio não seria mais fechada. Mas, infelizmente isto não aconteceu e mais uma vez a Rádio foi fechada. Por conta destes fatos, fomos processados pela Polícia Federal e condenados ao cumprimento de penalidades de cunho social. Todos os meses, o diretor responsável, Arnobio Carneiro comprava uma cesta básica e doava a uma creche, durante dois anos.
Então decidimos que a luta continuava, só que não voltaríamos a funcionar sem autorização oficial.
Acompanhamos e participamos de perto todas as lutas pelo Brasil afora: participamos de eventos, manifestações, congressos etc. Fizemos muitos contatos com políticos locais entre eles os ex-prefeitos Nelson Maia e Nem Porcino, Deto Venâncio e também com parlamentares federais como Jacques Wagner, Walter Pinheiro, Jonival Lucas e Waldir Pires, todos nos ajudaram e a estes também agradecemos. Mas, a força maior veio de Deus e da população em geral que acreditou na seriedade do nosso projeto e a estes vão nossos maiores agradecimentos.
Não paramos, embora este trabalho tenha sido mais restrito aos dirigentes da Associação.
Foi uma luta incessante, mas graças a Deus e a todos nós, vitoriosa.
A Rádio Itapicuru deu oportunidade a pessoas da própria comunidade, assim, talentos apareceram, com Joelson Pereira, Marcone Silva, Jacaré, Solange, Marcos Cleyton, Ailton Cerqueira, Alex Alves, Sandra Moura, Robério Santos, Zé Carlos, Sirico, Gislene, Kiko, entre outros Uma Rádio Comunitária não pode ter interesse financeiro, classista, religioso ou político-partidário; apenas objetivos comunitários. Assim foi e assim será a nossa Itapicuru!
A Rádio Itapicuru cresce a cada dia: Temos adquirido novos equipamentos, dado oportunidades a novos locutores, expandido a integração das pessoas; realizado campanhas de solidariedade.
Embora o objetivo continue o mesmo de manter aberto este canal de comunicação democrático e imparcial disponibilizando a toda sociedade o seu desenvolvimento e principalmente incentivando o sentido de cidadania.
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